19 novembro 2007

Jipada de Jipe é só o Orin!!!

"Meditar é preciso"


Saímos na quarta-feira por volta das 19:00hs, pegamos logo de cara aquele engarrafamento na EPTG, “carai vei!!!”, seguimos e seguimos, mais engarrafamento na saída norte, mais engarrafamento na subida do sobradinho, nossa!!!! Quanto carro, mais isso uma hora ia acabar, pegamos a BR e já dava pra sentir o sentimento de caos indo pelo ralo, nosso primeiro destino era a TERRA RONCA, Chegamos lá por volta das 3 da madruga, acordamos o Sr. Ramiro, trocamos umas idéias e dormimos ali no chão mesmo, depois de alguns minutos de sono chegaram o restante dos enfronhados, o SR. Porco, e o Sr. Franco (Bata bem os ovos!!!) foram dormir também, (Dá para 6 pessoas!!!)...



Na quinta-feira pela manha fizemos uma pequena visita a boca da Caverna Terra Ronca e saímos em direção a São Domingues, abastecemos, soldamos o protetor de cardã do TOYOTÂO e fomos pegar o grude, as costelas de vaca já estavam a dissolver nossos corpos, tremedeira total, muita terra, briga de rato e boa prosa, alem de dormir muito, né Don Luiz!

Partimos dali para um infinito de cidades, até chegar a Natividade-TO, onde pernoitamos, conhecemos figuras históricas, como o Sr. Talarico, um dos mais velhos moradores de lá, a cidade possui 273 anos de fundação, vimos construções com mais de 370 anos, como uma velha igreja das paredes de 2 metros, moradores muito simpáticos que deixavam esses doidos entrar em suas casas e tirar fotos,comer biscoitos, ou seja, um povo muito hospitaleiro e educado, muito obrigado a todos pelas gentilezas e pelas aulas de história.


De lá largamos o prego para Pindorama do TO, seguindo para Ponte Alta – TO, onde fizemos um reparo na moto do Porco, um nativo dominador das técnicas da solda e fuselagem, conseguiu dar um jeito na maquina radical do Sr. Porco, que seguiu muito selvagem até o portal do Jalapão! Uma ponte onde tomamos banho e comemos aquela azedinha maravilhosa.



Por ter que fazer esse reparo, algumas visitas tiveram que ser aceleradas, como a visita a Cachoeira da Velha, lugar espetacular que nos encantou com o volume de água que possui.


Como todos os deslocamentos eram demorados, por conta das condições do terreno, a gente chegou a casa da “muié” quem guardava a chave das Dunas do Jalapão, por ter chegado lá muito tarde acordamos a “Muié” pedimos um lanche, ela propôs “pão com ovo”, detalhe, o mais gostoso pão com ovo que já comi na minha vida, montamos as barracas, tomamos aquele banho gelado, e dormimos, como disse o Don Luiz “ O Sono dos Justos”, levantamos cedo e vimos que o Toyotão precisava de um pequeno reparo, um jumelo tinha sucumbido as enormes costelas de dinossauro, então juntamos as ferramentas e outras peças mais, fizemos o reparo e saímos tarde, por volta das 10:00hs, direção as dunas, eu e o Sr. Rufinius seguimos de bike, os 5Km mais longos da minha vida, muita areia, muita areia, muita areia..........tomei um banho na lagoa, refrigerando o sistema que tava fervendo...



Chegamos na porta das dunas, e partimos logo pra dentro delas, eu, o Porquinho e o franco, seguimos de moto, enquanto o Janus, o Roberto e o Don seguiram a pé e de bike, pois só levamos duas bikes, daí então foi só alegria, parecíamos um monte de criança brincando na areia, descemos grandes dunas de bike, de moto, girando, rolando, correndo, ou seja, foi só o orin!!!! pega o porco!!!!!







Depois disso foi correr para a cidade de Mateiros – TO, onde tomamos aquele sorvete de moral, e seguimos para o Fervedouro, um lugar espetacular, inimaginável, é uma nascente dentro de um poço de areia, a areia é muito branca, e a água faz umas bolhas na superfície, por isso o nome de fervedouro, e o mais legal é que quando a gente mergulha nesse poço não afundamos, é isso mesmo, ficamos boiando sem fazer esforço nenhum, muito legal mesmo, nos divertimos até umas horas, hehehehe.... o Janus então nem se fala...

De lá voltamos para Mateiros – TO, abastecemos a viatura e começamos o caminho de volta, partimos de lá em direção à Bahia, exatamente para a pedra da baliza, antes disso a gente se perdeu, tivemos um contato imediato com criaturas extraterrestres, estávamos a 800mt de uma uma cidade que não existia a olhos nus, tratava-se de Atlantis a cidade perdida, nosso GPS apontava para lá, porem não víamos nada, era só o breu da noite, dali subimos uma serra e quando descemos nos deparamos com uma área muito grande onde pequenos faróis se destacavam na imensidão dos campos, ficamos muito impressionadas, será que tratava-se de um segundo contato na mesma noite, Huuu.... pra nosso sossego eram um punhado de tratores arando a terra numa grande propriedade, pegamos a informação de que necessitávamos e partimos para a tal cidade, de lá rasgando a madruga chegamos em Formosa do Rio Preto, passamos depois por Stª. Rita de Cássia, Barreiras, São Desidério, Posse, Alvorada do Norte, JK, Formosa – GO, Brasília, Ceilândia até a minha casa!!!!! HUUUUUUUU...............

Chegamos em casa e agora me resta, contentar-me com minha vidinha de estuda/trabalha-estuda.

Até uma próxima, e só sei que jipada de Jipe é só o ouro!!!!!

Agradecimentos especiais aos companheiros de jipada e motocada:
Sr. Rufinius, Sr. Janus, Sr. Porco, Sr. Franco e ao Don Luiz!!!!